O Internet Explorer (IE) tem o seu fim anunciado para Agosto de 2021.
O browser será substituído em definitvo pelo novo Edge, que tem como base o Chromium, usado pelo Google Chrome.
O IE, que foi o primeiro navegador usado pela maioria do internautas, é considerado a ferramenta mais conhecida no mundo para navegar na web, fruto de uma posição única e dominante da Microsoft ao longo dos anos.
Com a entrada de browsers como o Google Chrome, o Firefox e o Safari, o IE começou a perder a sua posição dominante até que a própria Microsoft a partir de 2016 deixou o programa cair cada vez mais no abismo. Desde essa altura que a empresa fundada por Bill Gates deixou de lado a manutenção deste browser. Isto significa que este browser deixou de ter atualizações, tanto a nível de segurança como de funcionalidades e novos padrões. Assim, deverá deixar de ser considerado uma opção pelos internautas. Nesta linha de acção, a gigante norte americana pede que o Internet Explorer seja apenas considerado uma solução de compatibilidade e que, a curto prazo, seja feita a migração para um browser mais recente e com melhores funcionalidades. Os próprios programadores e webdesigners deixaram de testar as suas criações no Internet Explorer e isso traz problemas a quem teima em utilizar este browser.
No próximo verão de 2021, nenhum dos 365 aplicativos e serviços restantes da Microsoft se conectará ao navegador, que já contava com uma longevidade de 25 anos.
No entanto a Microsoft não deixará por mãos alheias esta área da navegação web e aposta tudo no novo navegador Edge, que inclui uma gama de recursos que o diferenciam de outros como o Google Chrome, nomeadamente a activação da protecção de rastreio por padrão, que bloqueia anúncios, por exemplo.